
UM ATENTADO À DEMOCRACIA - leiam mesmo!


Reflexão
A entrevista mais do que promover a FFMS (Fundação Francisco Manuel dos Santos) e mostrar o tipo de trabalho que é realizado, é também, a visão geral de António Barreto sobre Portugal. Em certos momentos é um pouco exagerada e derrotista, porque se analisarmos a nossa história Portugal sempre conseguimos superar as crises por que passamos.
No entanto António tem razão quando refere que “nós” temos personalidade a mais, somos um país que vive nas sombras do passado e sofre pelas conquistas que teve e já não tem, tornamo-nos assim numa sociedade complexa, segundo António Barreto. Mas essa não é o nosso único problema, a questão da literacia é bem mais preocupante, apesar de nos últimos 30 anos se ter feito um esforço para combater o problema do analfabetismo,sendo bem sucedido mas deixa – nos muito atrás dos outros países. A maioria dos portugueses lê pouco e quando o faz o tipo de leitura é irrelevante e insignificante.
Descata-se também a questão da justiça, pois deixamos de confiar à que mudar e voltar a fazer com os portugueses voltem a ter confiança na justiça. Esta entrevista é também uma forma de alertar os jovens para a mudança, a renovação porque o futuro do nosso país não está nos nossos antepasados nem nos nossos feitos gloriosos, está sim no presente nas atitudes que hoje em dia tomamos e isso é preocupante , porque se analisarmos a nossa actual situação é muito complicada, deparamo-nos hoje em dia com uma crise de valores, uma falta de civismo e de normas que podem prejudicar o futuro do nosso país. Será sim importante alertar os portugueses quanto aos passos correctos a tomar para modificar a nossa actual situação, a nível economico, social, judicial, etc..
É importante que mudemos a nossa maneira de encarar a vida, deixarmos de ser tão ambiciosos, pois é sinal de mediocridade como refere António Barreto. Temos de deixar de querer o máximo, mas sim passarmos a trabalhar para atingir o máximo, é necessário termos organização, capital, experiência e treino.