"A política sempre foi, é e será uma das actividades mais nobres do homem, quando exercida desinteressadamente e ao serviço da colectividade [...] Por isso me decidi a escrever um livro sobre o elogio da Política, que dedico e se destina às gerações mais jovens, educadas no desprezo pela Política, pelo Estado e pelas ideias políticas, pelos ideais e pelas ideologias, cuja morte os neoliberais profetizaram. Fukuyama assim o fez, profetizando «o fim da História». Mas depois arrependeu-se." (do Prefácio).
Mário Soares uma vez mais presta um serviço ao país e, em particular, à juventude portuguesa com este "Elogio da Política", dividido em nove capítulos, a saber:
I - Política, políticos e partidos
II- Nação e Estado
III - Monarquia e República
IV - Democracia e ideologias
V - Política e religiões
VI - Liberdade, igualdade e fraternidade
VII - Capitalismo versus socialismo
VIII - A política e a geopolítica no século XX
IX - Globalização, terrorismo e a grande crise
1 comentário:
Mas será esta obra entendida pelos jovens, será que a partir dela se conseguirá alterar a péssima imagem e o desinteresse que os jovens têm face à política ou mais uma vez passa ao lado de milhares de jovens?
Será possível mudarmos a próxima geração de políticos, tornando-os mais humanos e menos interessados no poder e mais interessados no exercício do poder para o bem-estar colectivo?
Esta nova consciência devia partir de todas as pessoas, no intuito de alargar os horizontes dos jovens, pois eles são o futuro de amanha, são os novos políticos, advogados, professores, etc. Há que incentiva-los para a mudança, quebrando com as ideologias que tem influenciado as ultimas gerações, há que alertar para a realidade da vida e para os valores éticos e morais que dia após dia se vão perdendo.
Mas para que se possa modificar tudo isso é preciso que os políticos de hoje, os pais destes jovens e os seus professores comecem também a modificar, a incentiva-los e a alerta-los para os direitos universais, à liberdade, ao respeito pelos outros, à igualdade de direitos, o apelo à justiça …
Mas será que conseguiremos atingir esses objectivos e modificar as mentalidades, ou irá gerar-se uma crise de valores ainda maior do que a que existe actualmente?
S.N
Enviar um comentário