
Assim em ponto muito pequenino no famoso "Destak", vi uma notícia algo interessante, aquando da ordem do dia ser "desemprego". Passo a citar:
"CENTROS DE EMPREGO - Ficaram mais de 19 mil vagas por preencher
O Instituto de Emprego e Formação Profissional tinha, no final de janeiro, 19 033 ofertas de emprego disponíveis que não encontraram interessados entre os mais de 560 mil inscritos nos centros de emprego. Segundo os dados do IEFP, o 'stock' de vagas dispon´veis nos centros de emprego aumentou face a Dezembro, altura em que havia 18 139 ofertas, 8898 das quais recolhidas durante esse mês. Os sectores onde existem mais ofertas e menos procura são a construção civil, as actividades agro-alimentares, os serviços sociais ou a restauração e turismo. "
É caso para dizer, há coisas fantásticas não há?
3 comentários:
Este é um caso para dizer, sim, afinal parece haver graves problemas. Que o desemprego atinge vários milhões de habitantes por todo o mundo já todos sabemos. E sabemos também que a taxa de desemprego continua, quase incessantemente, a aumentar. Segundo um relatório recente do Eurostat, a taxa de desemprego em Portugal é agora superior à média europeia e a sexta mais elevada da UE. Todos estes dados só vêm comprovar o quão grave é a situação que o país atravessa. E não me refiro apenas à situação problemática a nível económico-financeiro que vivemos. Neste momento existem já graves problemas a nível social em Portugal. Cada vez mais pessoas vivem em situações precárias. Todos estes vastos milhares de pessoas que integram as estatísticas e os relatórios feitos acerca do trabalho, estão a atravessar graves problemas financeiros que se reflectem imediatamente nas suas formas de viver e na sua qualidade de vida. Todas estas pessoas deixaram de poder viver confortavelmente. Todas estas pessoas têm agora de se privar de determinados bens, alguns até essenciais. É cada vez maior o número de famílias que, por terem membros do seu agregado desempregados, vivem sobrendividadas. Todo este panorama assustador parece, no entanto, contraditório quando se afirma que milhares de vagas de emprego ficaram por preencher. Chega mesmo a ser estranho que, com tantas pessoas a precisarem desesperadamente de um emprego, ou seja, de uma fonte de rendimento, tenham ficado tantas vagas por preencher. Por um lado, esta situação revela que existem ainda muitas pessoas que simplesmente não querem trabalhar, preferindo assim receber rendimentos ou subsídios sem nada fazer. Mas por outro lado, revela ainda que, apesar dos milhares de ofertas e vagas de emprego, estes mesmos empregos não se adequam aos parâmetros de procura de muitos desempregados. Isto é, muitas destas vagas são para empregos cujo posto de trabalho se localiza muito longe da área de residência das pessoas. Ou em horário não conveniente às mesmas. Ou pode ainda dar-se o caso de serem empregos que em nada se relacionam com a área de conhecimentos das pessoas em questão. Não sei ao certo quais destas situações são as mais comuns. Mas uma coisa tenho como certa, é preciso que as pessoas queiram trabalhar. É totalmente impossível vislumbrar e ambicionar um país rico, em que a população vive em boas condições, se essa mesma população não investir em si mesma e no seu trabalho.
Ana Mateus
Relativamente a esta noticia, penso que em todos os paises há pessoas que querem trabalhar e outras que nem por isso..
A perceçao que eu tenho, e estou convicto que corresponde á realidade é que nao existem reais apoios á procura de emprego.é urgente um real apoio aos desempregados, que querem REALMENTE trabalhar.Nao me refiro a empregos temporários, que aparentemente consistem na soluçao ao desemprego apresentada pelo estado, em conjunto com a formaçao profissional, que se tem demonstrado ineficaz.POrém esta oportunidade facultada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional é uma grande oportunidade "deitada para o lixo" para muitos portugueses que tanto se queixam por falta de condiçoes.
O facto de as pessoas quando se encontram em estado de precariadade, nao serem capazes de se submeter á distancia ou ao horario do trabalho facultado pelo centro de desemprego, confirma a falta de vontade de sair da vida ociosa de muito desempregados e a inércia que os portugueses revelam em situaçoes menos favoráveis.
P.S-Acho que só recebe subsidios de desemprego quem: já teve um emprego; quem ja descontou para o estado e quem esta inscrito no centro de desmprego(o que implica que procure emprego), nao sei se percebi mal mas acho que é o contrario ao que a Ana disse.
Enviar um comentário