No passado dia 19 de Abril, os trabalhadores da Galp Energia iniciaram uma greve de 3 dias.
Como em qualquer greve, estes reivindicavam um aumento salarial correspondente à média nacional, cerca de 2,8% com um mínimo de 55 €.
No entanto, a administração da empresa recusa-se a dar este aumento, argumentando dever-se à crise.
Compreender-se-ia o aumento na ordem dos 1,5% se não estivéssemos a falar de uma das empresas mais lucrativas do país, cujos administradores receberam cada um, em 2009, cerca de 6,5 milhões de euros, mas como afirma o coordenador da comissão sindical, Armando Faria "...aos trabalhadores, que afinal são aqueles que produzem esta enorme riqueza, recusa-se a fazer a distribuição de qualquer valor."
Esta empresa que se transformou na Galp Energia SGPS em 1999, foi privatizada em 2006, no governo de José Sócrates com o apoio do PSD, apesar da oposição da esquerda(BE), esta privatização ajudou a abater a dívida pública.
Revelou-se porém, um negócio ruinoso para o Estado Português, que perde anualmente para os accionistas privados cerca de 1000 000€.
Esse montante, que todos os anos é distribuído pelos administradores, poderia ter inúmeras utilizações pelo Estado, entre elas medidas de combate à crise.
Porém, devido ao sistema económico , o capitalismo, a distribuição nacional foi privatizada sob o pretexto de liberalização económica e contribuição parar a livre concorrência.
Se o objectivo era tornar a empresa mais competitiva a nível mundial, esse foi conseguido, no entanto, há o risco de perdermos uma empresa estratégica Portuguesa para accionistas estrangeiros, compensará?
Mantêm-se ainda por saber que avaliação retira a direita sobre esta privatização.
Será o Capitalismo o "caminho"?
http://www.youtube.com/watch?v=SDrkZX5rbPU
Como em qualquer greve, estes reivindicavam um aumento salarial correspondente à média nacional, cerca de 2,8% com um mínimo de 55 €.
No entanto, a administração da empresa recusa-se a dar este aumento, argumentando dever-se à crise.
Compreender-se-ia o aumento na ordem dos 1,5% se não estivéssemos a falar de uma das empresas mais lucrativas do país, cujos administradores receberam cada um, em 2009, cerca de 6,5 milhões de euros, mas como afirma o coordenador da comissão sindical, Armando Faria "...aos trabalhadores, que afinal são aqueles que produzem esta enorme riqueza, recusa-se a fazer a distribuição de qualquer valor."
Esta empresa que se transformou na Galp Energia SGPS em 1999, foi privatizada em 2006, no governo de José Sócrates com o apoio do PSD, apesar da oposição da esquerda(BE), esta privatização ajudou a abater a dívida pública.
Revelou-se porém, um negócio ruinoso para o Estado Português, que perde anualmente para os accionistas privados cerca de 1000 000€.
Esse montante, que todos os anos é distribuído pelos administradores, poderia ter inúmeras utilizações pelo Estado, entre elas medidas de combate à crise.
Porém, devido ao sistema económico , o capitalismo, a distribuição nacional foi privatizada sob o pretexto de liberalização económica e contribuição parar a livre concorrência.
Se o objectivo era tornar a empresa mais competitiva a nível mundial, esse foi conseguido, no entanto, há o risco de perdermos uma empresa estratégica Portuguesa para accionistas estrangeiros, compensará?
Mantêm-se ainda por saber que avaliação retira a direita sobre esta privatização.
Será o Capitalismo o "caminho"?
http://www.youtube.com/watch?v=SDrkZX5rbPU

1 comentário:
Esta é uma notícia que traduz de uma forma perfeita o estado de espírito do português actual: extremamente egoísta e confuso!
Senão vejamos em conjunto, Portugal vive actualmente uma das maiores crises da sua história pós-25 de Abril e em vez dos parceiros sociais utilizarem a sua liberdade de expressão para se sentarem à mesa e falarem entre si e consertarem posições, partem para manifestações nacionais e congelamentos de salários, opções extremadas e que conduzem a greves que são sinónimo de paragem de produção...exactamente aquilo que o País precisa em tempo de crise e recessão!
Em seguida vejam só, o português que se deleita a receber os fundos provenientes da União Europeia para Pontes Vasco da Gama e TGV's, o português que vive agora à sombra da moeda euro, essa bolsa de oxigénio que continua a manter o nosso balão no ar, é o mesmo português que não quer jogar pelas regras que a União Europeia impõe a todos os Estados membros.
Não! Porque deveríamos nós?! É muito melhor para nós expandirmos as nossas empresas para outros países e entrarmos em negócios lucrativos, como a Jerónimo Martins na Polónia, mas ao mesmo tempo manter as nossas empresas públicas e com golden shares. Sim! É bastante justo que enchamos o nosso saco até cá acima e depois fechemo-lo bem fechadinho para ficar mesmo só para nós!
Caros colegas é preciso definir e ser coerente nas posições tomadas! Ou pertencemos à UE e jogamos pelas regras do liberalismo económico e privatizamos, privatizamos e prizatizamos, ou saímos e o Estado vai à falência mas ao menos com a honra de possuír dezenas de empresas que não consegue financiar.
Esta notícia é dos mais recentes episódios de um povo desorientado, que deixa-se ir ao sabor do vento a sonhar por melhores tempos e que não tem qualquer rumo definido. Um povo sem ojectivos traçados e que a continuar assim terá um futuro cada vez mais penoso e infeliz!
Enviar um comentário