É um discurso do nosso PR.
Não tenho dúvidas de que os tempos são difíceis. Mas temos à nossa frente um enorme espaço para o optimismo, que é o espaço da vontade, da coragem e do querer.
Tenho orgulho no meu País e na sua História. Por tudo passámos, como Povo. Momentos altos, e até de glória, e momentos de dificuldade e mesmo de angústia. Mas estamos aqui. Quando fez falta – e tantas vezes fez falta – mobilizámos o melhor de nós próprios e conseguimos. Estou certo de que vamos conseguir mais uma vez.
Hoje, como ontem, vamos provar que somos capazes de vencer a tirania da resignação e o espartilho do pessimismo. Pela minha parte, estou profundamente convicto de que a nossa determinação é maior do que qualquer melancolia, de que a nossa esperança é mais forte do que qualquer resignação, de que a nossa ambição supera qualquer desânimo. Sei que os Portugueses, tal como eu, não se resignarão a um destino menor.
Na história dos povos nunca é demasiado tarde para realizar o sonho e cumprir a esperança. Nunca é tarde desde que saibamos ser fortes e unidos, desde que tenhamos orgulho no que somos e desde que saibamos o que queremos ser.
O que os momentos altos da nossa História nos ensinam é que somos um povo marcado pela insatisfação. Que nos marca a ambição de fazer mais e melhor. Marca-nos a ideia de que somos agentes da História, senhores do nosso destino. Somos um povo capaz de superar as dificuldades nas horas de prova.
1 comentário:
Este é o tipo de discurso que todos deviam ler/ouvir. É bom que uma palavra decidida, nos tempos que correm, seja capaz de nos chamar a atenção, de nos fazer querer que nem tudo está perdido (felizmente, felizmente há luar!). Perante o futuro que se avizinha, que, sendo franca, não tenho muita noção de como será, é preciso lembrar que o mundo não está no seu melhor para “comodismos”, que não nos podemos deitar à espera que, no dia seguinte, tudo esteja mudado e disposto a servir-nos, “tudo vai pela melhor”, já o dizia Voltaire (Cândido). Não nos deixemos levar pela ingenuidade, é preciso pensar e agir. É preciso reunir esforços e crer que, de facto, as coisas vão mudar, vão mudar pelas nossas mãos, pelo nosso suor e não porque o futuro incógnito assim o detalhou. Nós somos o Futuro, somos o trabalho do futuro, a política do futuro, a felicidade do futuro. Se o Futuro é nosso, porque não agarra-lo com unhas e dentes e fazer dele “o sonho e cumprir a esperança”?
Regina
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