terça-feira, 23 de março de 2010

afinal não parece haver problema


Assim em ponto muito pequenino no famoso "Destak", vi uma notícia algo interessante, aquando da ordem do dia ser "desemprego". Passo a citar:


"CENTROS DE EMPREGO - Ficaram mais de 19 mil vagas por preencher


O Instituto de Emprego e Formação Profissional tinha, no final de janeiro, 19 033 ofertas de emprego disponíveis que não encontraram interessados entre os mais de 560 mil inscritos nos centros de emprego. Segundo os dados do IEFP, o 'stock' de vagas dispon´veis nos centros de emprego aumentou face a Dezembro, altura em que havia 18 139 ofertas, 8898 das quais recolhidas durante esse mês. Os sectores onde existem mais ofertas e menos procura são a construção civil, as actividades agro-alimentares, os serviços sociais ou a restauração e turismo. "


É caso para dizer, há coisas fantásticas não há?


quarta-feira, 10 de março de 2010

O Governo suspende Lei das Finanças Regionais

A notícia da semana
O Arquipélago da Madeira é bastante turístico durante todo o ano devido ao seu clima,fogo de artifício no ano novo ,vinho da Madeira, as suas flores e as suas belas paisagens etc…Estes são alguns dos aspectos que levam os turistas a escolher como destino de férias a Madeira: o turismo é a principal fonte de rendimento do arquipélago. Foi no passado dia 4 de fevereiro de 2010 que houve alteração na lei das finanças regionais. Na Assembleia da República foi aprovada a proposta para limitar o endividamento em 50 milhões a cada uma das regiões autónomas,com os votos contra do PS.Segundo os socialistas ,esta lei foi considerada despesista porque envolvia o reforço das transferências em particular para a Madeira e também o aumento do endividamento em mais cem milhões de euros.Com uma opinião contrária, o PSD,PCP e BE referem que, caso uma região autónoma violasse os limites de endividamento, essa verba deveria ser retida e descontada na “amortização”da dívida.Mas essa mesma lei veio a ficar suspensa pelo menos por agora. O motivo dessa suspensão deve-se à calamidade que se abateu sob a região autónoma no passado dia 20 de fevereiro.
O temporal que ocorreu causou inúmeras inundações, deslizamentos de terras, destruição de várias residências, a morte de 42 pessoas e deixou perto de 600 desalojados.Apesar deste cenário, o presidente do governo regional da Madeira Alberto João Jardim veio a público declarar que rejeitava o estado de calamidade pois segundo o mesmo isso acabaria por afectar a economia madeirense, já que a principal fonte de rendimento da ilha vem do turismo.Pode-se dizer que esta tragédia serviu como base para a suspensão do “conflito” que existia entre o primeiro ministro José Sócrates e o presidente Alberto João Jardim.No dia 1 de março, os governos regional e da república decidiram criar uma lei extraordinária que tinha como objectivos : a recuperação das condições de vida, nomeadamente das pessoas que ficaram desalojadas; a recuperação da economia com apoio de privados e, por fim, a recuperação das infraestruturas públicas afectadas pelo temporal.O primeiro ministro anunciou que esta lei irá substituir a Lei das Finanças Regionais durante um período de 2 ou 3 anos que é o período previsto para a reconstrução da Madeira .É de referir que o povo madeirense deu uma grande lição de vida a todos nós ao nunca baixar os braços, mas sim erguer sempre a cabeça!

terça-feira, 9 de março de 2010

Discurso

Achei "interessante" postar isto aqui, por vários factores.
É um discurso do nosso PR.

Não tenho dúvidas de que os tempos são difíceis. Mas temos à nossa frente um enorme espaço para o optimismo, que é o espaço da vontade, da coragem e do querer.

Tenho orgulho no meu País e na sua História. Por tudo passámos, como Povo. Momentos altos, e até de glória, e momentos de dificuldade e mesmo de angústia. Mas estamos aqui. Quando fez falta – e tantas vezes fez falta – mobilizámos o melhor de nós próprios e conseguimos. Estou certo de que vamos conseguir mais uma vez.
Hoje, como ontem, vamos provar que somos capazes de vencer a tirania da resignação e o espartilho do pessimismo. Pela minha parte, estou profundamente convicto de que a nossa determinação é maior do que qualquer melancolia, de que a nossa esperança é mais forte do que qualquer resignação, de que a nossa ambição supera qualquer desânimo. Sei que os Portugueses, tal como eu, não se resignarão a um destino menor.
Na história dos povos nunca é demasiado tarde para realizar o sonho e cumprir a esperança. Nunca é tarde desde que saibamos ser fortes e unidos, desde que tenhamos orgulho no que somos e desde que saibamos o que queremos ser.
O que os momentos altos da nossa História nos ensinam é que somos um povo marcado pela insatisfação. Que nos marca a ambição de fazer mais e melhor. Marca-nos a ideia de que somos agentes da História, senhores do nosso destino. Somos um povo capaz de superar as dificuldades nas horas de prova.

sexta-feira, 5 de março de 2010

A Nova Constituição de Angola


A Assembleia Constituinte aprovou no dia 21 de Janeiro de 2010 o texto final da Nova Constituição de Angola, depois de alterados alguns artigos sobre recomendação do Tribunal Constitucional, no quadro da fiscalização preventiva deste órgão.O partido da oposição não compareceu à votação por considerar que a reformulação do texto constitucional foi aprovada de forma ilegal. O MPLA obteve mais de 80% dos votos com 186 votos a favor, zero contra e seis abstenções. O Novo texto constitucional consagra o presidencialismo, passando a ser o Sr. Presidente quem detém as funções de Chefe de Estado e do governo. Deixa de haver um primeiro-ministro para a passar a ter um Vice-Presidente, Fernando dos Santos “ Nandó”, que na impossibilidade do Presidente fica responsável por governar e presidir o país. Além disso, o presidente passa a ser eleito pelo Parlamento que é maioritariamente do MPLA, ou seja, o povo já não tem direito ao voto. A partir de agora, o povo passa a ser informado das decisões políticas sem participar de modo indirecto na política (voto). Esta Constituição é criticada por não consolidar a democracia apesar do Chefe das Forças Armadas ter dito que Angola é um país “Democrata de direito”. Seguiu-se o acto de assinatura deste documento com presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, na presença de colaboradores do MPLA e convidados. Angola é um país enorme que acolhe várias nações, rico, lindo, com pessoas fantásticas, com histórias de vida extraordinárias, em que o processo de governação é muito árduo, portanto o modo de governação deve ser descentralizado e desconcentrado. Sendo assim, a nova constituição deveria consagrar o sistema de governo semi-presidencialista, de forma que o presidente não seja o chefe do executivo, podendo haver uma maior repartição de tarefas, que seriam exercidas em nome do povo.Eu penso que é uma clara tentativa do José Eduardo dos Santos de perpetuar o seu poder, ele quer morrer no poder. Aos poucos, o MPLA deseja tornar Angola um país monárquico. O “Zédu”, como o povo lhe chama, é o maior obstáculo à implantação da República. Vejamos o caso de Cabo Verde, que tem demonstrado grande maturidade política tendo experimentado a alternância do poder implantando aos poucos a democracia. Já Angola…à mais de 30 longos anos que tem o mesmo Presidente e se formos a ver só enche os seus bolsos e daqueles que conspiram com ele, sem falar da imprensa que é limitada, a liberdade de expressão em Angola tem muito que se lhe diga e facilidade com que as pessoas são compradas, mais triste ainda! Não culpo os angolanos pois essa é a mentalidade que a Sociedade lhe deu, culpo ao governo porque a ele cabe dar normas e directrizes para formar uma sociedade honesta. Exemplo: “Se o pai rouba é PROVÁVEL que o filho também caia no mesmo erro”. Angola tem recursos naturais, tem muita mão-de-obra, mas infelizmente o ensino gratuito é até aos 8 anos e mesmo assim muitos não sabem ler nem passam do ensino primário porque têm de trabalhar para ter o “pão-nosso de cada dia”. A taxa de alfabetização é baixíssima. Como é que o país desenvolve? Eu costumo dizer, por autoria própria que Angola, meu país de origem, tem o Corpo mas não tem a Cabeça para comandar o corpo de modo eficaz, ou seja, Angola precisa de alguém com punho forte e que vise o desenvolvimento social e em consequência o económico e político sem corrupção ou quase nenhuma. Será possível? Prefiro acreditar que sim…com a emigração os angolanos começaram a ver que a realidade angolana é feita pelos próprios e que é possível mudar essa realidade tão obscura, não com revoltas mas com Cabeça. *Fico muito revoltada com esta situação, MPLA com aquele ar tão diplomático e sereno, esconde o DITADOR que verdadeiramente é! Um atentado à democracia… Felizmente desde 2002, ano da morte de Jonas Savimbi, Angola tem sido próspero mas agora com esta tentativa de implantação da Monarquia (a meu ver), não sei, só para terem noção todas as terras agora desde 2009 pertencem ao governo, mesmo aquelas que já tinham dono!Ma s enfim, o que é dele está guardado. Quanto maior a subida, maior é a queda! Angola há-de vencer… An’a Ngola, Bwamoxi twondo banga ibaku ya mbote!(Filhos de Angola, juntos faremos criações boas) kimbundo
*Nota: aqui vai uma prova que Angola já está a arregaçar as mangas para mudar, no caso é através da música do Afromen, um cantor que foi privilegiado pelos “sobas”(os homens de cabelos brancos) por usar a música com o objectivo de mudar a mentalidade angolana. http://www.youtube.com/watch?v=u3NAxd34Plo
Noticia: http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=7&t=Angola-aprova-hoje-nova-Constituicao.rtp&article=312419